Este é o nosso espaço semanal para esclarecer dúvidas de empresários e trabalhadores.

Será que estamos preparados para conviver com o ruído da nossa sociedade?

É um fato, nossa sociedade é extremamente barulhenta!

Vamos ao passado, até o ano de 1876, o ruído que incomodava era o do TROVÃO, a tempestade e da forma motriz que impulsionava o mundo, exatamente a força dos bois e dos cavalos.

O que ocorreu em 1876 que mudou totalmente o planeta?

Simples, o engenheiro Nikolai August Otto inventou o primeiro motor a explosão.

Com esta invenção, tivemos a Revolução industrial e, como consequência, o avanço de toda e tecnologia que consumimos hoje.

Com o conforto desta tecnologia, veio o desconforto da poluição sonora.

A Organização Mundial da Saúde considera aceitável ruído de até 50 decibéis, sendo que qualquer intensidade acima disso provocará desconforto e, em caso de exposição prolongada a ruído acima de 85 decibéis, causará perda ou redução da audição.

Do silêncio da vida antes do século XIX, hoje convivemos com ruído de 65 decibéis em uma sala de espera em hospital, ruído de 75 a mais de 100 decibéis em ruas e avenidas, ruído de 100 a mais de 120 decibéis em shows musicais.

Do cavalo que nos transportava, hoje usamos motocicletas com ruído de 85 a 95 decibéis.

Resumo, este é o custo do modelo energético que consumimos.

Solução, quando seu organismo se sentir incomodado com o ruído, tome uma atitude, reduza volume de aparelhos e quando impossível, use um protetor auditivo, caso contrário a surdez na velhice é inevitável.

Enquanto isso, vamos torcer para que motor a explosão seja substituído pelo motor elétrico, para que o atrito de rodas com o solo seja trocado pelo colchão de ar e finalmente, para que possamos adquirir a cultura de nos proteger quando nosso organismo avisa!

Eu sou Nilton Barreiro, engenheiro de segurança da qualityconsulta.com.br.

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